sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Delegado-geral diz que envolvido no caso Marcelinho já foi processado

A Polícia Civil designou o delegado Francisco de Assis Sousa, da 7ª Delegacia Distrital de Campina Grande, para investigar as denúncias de abuso de autoridade contra Rodrigo Rêgo Pinheiro, delegado afastado após ter sido flagrado agredindo jornalistas durante a cobertura do ‘Caso Marcelinho’. Jogador é acusado de estupro e passou 12 horas preso em Campina na última quarta-feira. Além da abertura do processo administrativo, a Polícia Civil determinou que seja instaurado um inquérito policial criminal para apurar a postura do delegado.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Severiano Pedro esta não é a primeira vez que Rodrigo Pinheiro é processado por indisciplina. O delegado já respondeu processo diante da Corregedoria da PC após ter sido acusado de abuso de poder, tortura, violação de domicílio e até mesmo por dirigir bêbado uma viatura da Polícia Civil. Os processos foram divulgados no Diário Oficial do Estado, na edição de 14 de novembro de 2009.
Segundo a Corregedoria, em julho de 2006, Rodrigo Pinheiro teria agredido e ameaçado de morte uma mulher grávida com quatro meses de gestação para se apropriar de cartão do Balsa Família usado por ela. O caso foi em Princesa Isabel, no Sertão.
Segundo a denúncia, o delegado invadiu a casa da gestante sem autorização judicial. Ele ainda teria algemado e prendido a vítima numa cela da delegacia. Os dados constam do inquérito policial 46/2006.
Já em 2009, Rodrigo Pinheiro foi flagrado pela Polícia Militar usando a viatura da delegacia de Araçagi para ir a uma festa na cidade de Rio Tinto, acompanhado de garotas menores de idade. Segundo o então sub-tenente Antônio Ferreira de Sousa, o delegado apresentava sintomas de embriaguez e na viatura foram encontradas garrafas com rum e vodca. Os dados constam do processo disciplinar 14295/2008.
Procurado pela reportagem do JORNAL DA PARAÍBA, o delegado Rodrigo Rêgo Pinheiro afirmou que foi orientado pelos advogados a não comentar o caso com a imprensa e disse que pretende evitar tecer novas declarações sobre as acusações feitas contra ele.
LIBERDADE
Os três amigos de Marcelinho presos durante a confusão na granja do jogador pagaram fiança de R$ 1 mil (cada) e estão em liberdade. João Clivaldo da Silva, Wellington Porto da Silva e Leandro Silva foram autuados por desacato à autoridade e resistência à prisão.

OBS: Agora quê da uma de santinho, tenha santa paciência...

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