segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nasa monitora satélite que vai cair na Terra em 23 de setembro

Pedaços de um satélite de 20 anos usado para medir a camada de ozônio cairão na próxima semana na Terra, em locais imprevistos, informou a agência espacial americana.

A agência espacial americana destacou que os riscos para a segurança da população são "mínimos" e reafirmou que a segurança é uma de suas prioridades.

A Nasa prevê a reentrada do satélite de pesquisa na atmosfera terrestre no dia 23 de setembro, com uma margem de erro de um dia e se fragmentará em pelo menos 26 pedaços, que devem se incinerar em contato com a atmosfera.

A agência, no entanto, diz que até agora as estatísticas mostram que não há com o que se preocupar, porque não existe registro de acidentes envolvendo reingresso de objetos vindo do espaço. De acordo com seus técnicos, a probabilidade que os fragmentos coloquem em risco a vida de civis é "extremamente pequena", cerca de 1 em 3.200. Para comparação, estima-se que o risco de uma pessoa que viva até os 80 anos ser atingida por um raio é de 1 em 10 mil.

Ainda assim, as Forças Armadas dos Estados Unidos advertem que, caso os restos do satélite caiam em uma área povoada, que  civis avisem as autoridades e que não toquem estas peças. O motivo do aviso não é apenas por questões de segurança, mas também porque todos os restos do satélite são propriedade do governo americano, não podendo ser vendidas para colecionadores pela sites de leilões como o eBay.

O satélite UARS (sigla em inglês para Satélite de Pesquisa da Atmosfera Superior) pesa seis toneladas e foi colocado em órbita pelo ônibus espacial Discovery em 1991, sendo oficialmente desativado em 2005. Os cientistas acreditam que o maior pedaço do equipamento deverá ter 160 quilogramas.

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